E se um colaborador postar uma foto sigilosa?
Postar a foto de um lançamento, pode? E gráficos com informações sobre resultados de vendas?
Elogiar o chefe, pode? E criticar o colega?
Não é exagero, são situações rotineiras e que geram muita apreensão e discussão nas empresas: até aonde vai o limite do funcionário na divulgação de informações profissionais. Aliás, confidencialidade sempre foi um tema árido nas empresas e, com a aceleração da comunicação digital, se tornou ainda mais sensível. Porque agora, com um smartphone nas mãos, os funcionários emitem opiniões e se tornaram porta vozes da empresa. Para o bem e para o mal.
Os brasileiros estão entre os primeiros no ranking mundial em uso das redes sociais e entre que mais postam notícias, fotos e vídeos. A linha que separa o compartilhamento de notícias pessoais e profissionais é tênue e, muitas vezes, extrapola o bom senso e a ética. A maioria das empresas, têm uma política interna sobre o que pode e o que não pode divulgar, para coibir os excessos, mas o fato é que, os funcionários adoram postar notícias da empresa. Então, por que não fazer dessa atitude um aliado?
Um movimento que pode trazer benefícios para ambas as partes, desde que, com orientação clara sobre a postura adequada na divulgação de notícias da empresa. Em geral, a dica é: o que é de domínio público está autorizado a compartilhar, todos os demais assuntos precisam de aprovação.
Organizações que investem em comunicação de valor evitam vazamento de informação e ainda ganham o eco da voz de maior credibilidade: seus funcionários.