Notícias falsas = rastro de pólvora
O ano de 2020 vai entrar para a história como a maior crise sanitária mundial.
A Covid-19 adoeceu o mundo e trouxe um ambiente de angústias e incertezas.
Com exceções, vivemos em um ambiente de desordem, desconhecimento e informações contraditórias, resultando em falta de confiança no futuro e nas instituições, impactando a tudo e a todos.
A mídia tem dado grande espaço para o tema, circunscrevendo informações que impactam a sociedade e não tem poupado críticas e questionamentos. Ao mesmo tempo, nunca se consumiu tantas notícias sobre saúde.
A imprensa tradicional reforça sua credibilidade com o compromisso com a verdade e com os fatos. Por outro lado, a ansiedade por notícias, estimula um ambiente propício para as mídias sociais alastrarem notícias falsas, boatos e especulações.
A comunicação com olhar humano passa a ser ainda mais valorizada. As empresas que já praticam o diálogo, alinhadas com valores e propósito, estão tendo reconhecimento . Já, outras, estão tendo sua imagem manchada por omissão ou descompasso com os anseios dos seus clientes e usuários.
Tenho observado que muitas empresas estão pecando por não se posicionarem com humanidade no dramático ambiente de pandemia. As empresas de saúde estão entre elas. Estão abrindo um abismo nas relações quando o momento é de diálogo transparente para minimizar as angústias e os impactos da exposição negativa. Porque, a transparência e autenticidade são sempre o melhor antídoto contra pré-julgamentos e desconfianças. E, em momentos de crise, a comunicação legítima, torna -se prioritária para estar em sintonia com as demandas da sociedade e para proteger os ativos intangíveis: marca, propósito e pessoas. Caso contrário é como um rastro de pólvora, que se alastra rapidamente dificultando o controle, quando não causa uma explosão.
No link abaixo, algumas orientações para manter a confiança numa situação que tudo parece menor que a emergência.
https://drive.google.com/file/d/1Ry7bV6GVtprekTGTshqniB0cPLAbV6v_/view